O Brasil registrou recordes históricos na geração de empregos com carteira assinada no Brasil durante o ano de 2023. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em julho do ano passado, o país chegou a um total de 43,6 milhões de pessoas no mercado formal.
Até então, o maior valor já registrado na série histórica iniciada pelo Ministério do Trabalho e Emprego havia ocorrido em janeiro de 2002. Apenas três meses depois, em outubro de 2023, há outro recorde, quando o Brasil ultrapassa a marca de 100,2 milhões de trabalhadores ocupados.
Dentre os grupos de atividades econômicas que mais tiveram saldo positivo estão serviços, comércio, indústria e construção civil. Os bons números reforçam o otimismo para a divulgação do último trimestre do ano, quando há mais geração de empregos.
Na mira do aumento da empregabilidade estão os cursos de graduação, seja na modalidade presencial ou a distância, que continuam sendo diferencial quando o assunto é conseguir uma vaga formal de emprego. A última pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) mostra que 75% dos egressos do Ensino Superior estão empregados até um ano após a colação de grau e mais de 83% deles atuam em sua área de formação.
O estudo indica que a taxa de ocupação é a mesma para os recém-formados, independentemente da modalidade do curso, e a remuneração média geral é de R$ 3,8 mil. O levantamento é realizado anualmente a partir da parceria da ABMES e a Symplicity, empresa de solução de software de empregabilidade e engajamento estudantil.
Outro dado que corrobora com essa afirmação vem do estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em junho de 2023, que constatou que os trabalhadores com ensino superior no Brasil recebem remunerações significativamente mais altas em comparação àqueles que possuem apenas o ensino médio, independentemente da área de formação. A pesquisa intitulada “Trabalhadores com ensino superior: Área de formação, ocupação e diferencial de rendimentos em relação aos trabalhadores com ensino médio” revelou também que a diferença salarial varia consideravelmente de acordo com a área de formação.
Fonte: Maringá Post