Como uma forma de refletir sobre a inclusão do autista, no dia 05 de abril, a Unifacear Sítio Cercado lotou o auditório com alunos de todos os cursos. O momento foi de reflexões e trocas de experiência, visto que pessoas com transtornos e comorbidades estão em todos os lugares e a inclusão precisa fazer parte de todos os ambientes.
Inicialmente, a arquiteta e ex-professora do campus, que também é coach em perfil comportamental e mãe de autista, Veridiana Dasko, relatou sobre suas dificuldades e alegrias em ter no seu convívio uma criança autista em casa e também com alunos com o transtorno no ambiente acadêmico. Veridiana trouxe reflexões sobre situações do cotidiano, falando sobre se colocar no lugar do outro e enfatizando que o tema é urgente e necessário, pois a intolerância está naquilo que não conseguimos ver.
Posteriormente ouvimos a psicóloga Kamila Pereira da Silva, que é atuante em psicologia infantil e aplica o método ABA para Autismo e Deficiência Intelectual. “Conseguimos dividir sobre o que é o autismo, o que ele carrega consigo e a importância de conscientizar. Consegui falar um pouco sobre a minha vivência com essas crianças que me ensinam muito, todos os dias”, comentou Kamila.
E por fim, a Fisioterapeuta e ex-aluna da Unifacear, Ana Terra Silvestro, que atua na área de Psicomotricidade e Fisioterapia Neuropediatrica. Ana Terra destacou: “O autismo não se cura, se compreende! Conscientização, inclusão e respeito".
A noite foi de muitos questionamentos e reflexões sobre o tema e sobre a importância da inclusão em todos os ambientes, seja em família, no ambiente profissional, na sociedade em geral, sem esquecer do acolhimento também na nossa instituição de ensino.
Debater o autismo é fundamental porque ajuda a promover uma maior conscientização e compreensão. Isso é importante porque muitas pessoas ainda têm crenças errôneas e estereótipos sobre o autismo, o que pode levar a estigmatização, discriminação e exclusão social dos indivíduos autistas.
Ao discutir e educar sobre o assunto, podemos ajudar a promover a inclusão social e melhorar o acesso a recursos e serviços adequados.
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